terça-feira, 7 de agosto de 2018

Coordenadoria dos Direitos da Mulher em Picos comenta sobre os 12 anos da Lei Maria da Penha


“A Lei Maria da Penha nos deu oportunidade de conhecer as formas de violência que assolam a mulher. E o município de Picos tem tentado fazer toda a sociedade local entender quais são essas violências. A lei veio nos ajudar sobre esse contexto, nos orientando que todos somos iguais. Chega de violência contra a mulher”, comenta Maria José do Nascimento, coordenadora Coordenadoria dos Direitos da Mulher em Picos.
Maria José do Nascimento, coordenadora Coordenadoria dos Direitos da Mulher em Picos.
A Lei nº 11.340/2006, comemora hoje (07) 12 anos de existência, a Lei Maria da Penha. Respeitada como um marco na história de luta e resistência da mulher brasileira no combate aos agravos masculinos, a Lei Maria da Penha surge em defesa dos direitos da mulher no Brasil, a qual, além de combater a violência contra o sexo feminino, também busca conscientizar a sociedade brasileira quanto aos malefícios advindos de tal violência.

Em Picos a Coordenadoria dos Direitos da Mulher é o órgão que fomenta a Lei Maria da Penha. De acordo com a coordenadora, Maria José do Nascimento, o referido órgão tem promovido variados eventos em que tratam da temática da violência contra o sexo feminino na cidade picoense.
“São muitas as realizações que a Prefeitura de Picos, em conformidade com a nossa coordenadoria têm desenvolvido. Tenho como exemplo recente, o movimento de enfrentamento à violência contra a mulher realizado no último dia 02, semana passada, onde a sociedade participou ativamente da discussão sobre o tema”, comenta.

 Outras iniciativas que podem ser destacadas andam em mesma direção, como é o caso dos projetos Elas por Elas. Basta de Feminicídio, uma proposta de âmbito nacional desenvolvido em Picos pelo Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores, onde o objetivo é buscar a conscientização da sociedade sobre o tema.

Na mesma toada, destaque-se projetos como GANVV e Salve Maria, além da Delegacia Especializada da Mulher, ambos de mesma natureza, ou seja, remetem ao enfrentamento à violência contra mulher e dependem de suporte público para sua eficácia, posto que a participação pública deve ser por meio de denúncia anônima. As inciativas citadas são parcerias entre Estado e município picoense.

Em projetos futuros Maria José do Nascimento menciona a criação da Casa Abrigo a qual está garantida na Lei Orçamentária Anual local. Outra observação diz respeito à eleição do Conselho dos Direitos da Mulher a qual está em andamento.

CCOM

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