terça-feira, 21 de março de 2017

Preso no Piauí, irmão de Bruno vira réu no Caso Samúdio

Rodrigo Fernandes está em uma cela individual da penitenciária de Altos - Foto: Reprodução
 O juiz Marco Couto, titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, aceitou, nesta sexta-feira, dia 17, denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno, e Anderson Rocha da Silva, o Russo, pela participação no sequestro da modelo Eliza Samudio, em 2009.
Rodrigo está preso no Piauí, na Penitenciária de Altos, localizada às margens da BR-343. É acusado de envolvimento no estupro de uma jovem de 17 anos. Em junho do ano passado, ele concedeu entrevista ao jornalista Ieldyson Vasconcelos, da TV Meio Norte, onde contou que pretendia usar a suposta informação sobre o paradeiro dos restos mortais da modelo Eliza para garantir segurança.
Sobre as investigações no caso Samúdio
A investigação, na época, concluiu que eram quatro homens que ocupavam o carro que transportou Eliza durante o sequestro, mas somente Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, haviam sido identificados.
De acordo com as investigações, no momento em que Bruno ameaçava e obrigava Eliza a entrar em seu carro, Rodrigo encontrava-se no interior do veículo, escondido, deitado no banco traseiro. Logo em seguida, Russo e Macarrão surgiram e também entraram no automóvel. Eliza foi levada ao apartamento de Bruno, quando foi obrigada a tomar medicamentos abortivos, pois se encontrava no 5º mês de gravidez. Segundo as investigações, os acusados ameaçavam a modelo para que ela concordasse com o aborto.
Para não interferir na tramitação do processo, em razão de não terem sido identificados todos os participantes do sequestro, a Justiça decidiu pelo desmembramento das investigações, o que possibilitou o julgamento de Bruno e Macarrão separadamente.
O Ministério Público chegou a solicitar arquivamento do inquérito relativo a Anderson e Russo, porém, o juiz Marco Couto entendeu que havia provas suficientes para o prosseguimento das investigações e identificação dos demais sequestradores.
Com informações do TJ-RJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário