O Grito dos Excluídos, que desde o primeiro ano da gestão do prefeito Kleber Eulálio (PMDB), participa democraticamente do desfile da independência protagonizou uma cena constrangedora durante o ato-cívico na manhã de domingo do dia 07 de setembro.
Descumprindo um acordo com a organização do evento, os participantes do Grupo decidiram invadir o desfile, logo após a passagem do Corpo de Bombeiros.
Segundo o prefeito Kleber Eulálio, existia um acordo entre participantes, organização do desfile, Prefeitura e 3º BEC, no sentido de que o Grupo desfilasse após a cavalaria. Porém, a combinação foi descumprida, abrindo espaço para a inconformidade de aproveitadores e oposicionistas de plantão.
Kleber Eulálio explicou que os organizadores do evento haviam acordado com os articuladores do “Grito” a sequência do desfile. “Quando desfilou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estava previsto os motoqueiros, os cavaleiros e, por fim, os chamados excluídos, mas eles se anteciparam, alterando a ordem, que tinha sido previamente acertado pela organização”, disse o prefeito.
Diante disso, o prefeito informou que o tenente coronel Furtado determinou ao locutor cerimonialista que anunciasse o fim do desfile. “Assim foi feito. A decisão não foi minha e nem de ninguém da Prefeitura e sim do 3º BEC”, afirmou.
O prefeito lamentou o ocorrido ao classificar a atitude do grupo como um ato de conotação política. “Estamos no momento pré-eleitoral e tem muita gente querendo tirar proveito político de tudo o que acontece”, frisou.
Ao fazer um apelo, Kleber Eulálio lembrou que o desfile-cívico não é local de tratar de política. “Vamos tratar da política no seu momento adequado, no seu local adequado. Nós temos os debates nas rádios e televisões, temos as reuniões públicas, enfim, o desfile de 7 de setembro é um momento de rendermos as nossas homenagens à pátria. Eu acho que não cabe a ninguém querer tirar proveito político em um desfile tão importante, que é o 7 de setembro”, disse.
SECOM
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